domingo, 17 de junho de 2012

"Preconceito com nossa arte"

As pessoas ao se depararem com uma roda de capoeira pela primeira vez logo associam essa arte genuinamente brasileira à algum culto ou ritual onde os praticantes invocam santos ou orixás, ou até mesmo simplesmente olham e fazem descaso dizendo e contaminando outras pessoas com informações errôneas sobre nossa arte, como por exemplo que é coisa de vagabundo e desocupado.

A capoeira é uma arte BRASILEIRA na qual o negro escravo nela encontrou sua defesa contra as opressões daqueles que se diziam donos da razão, os senhores feudais.

Desmistificando a capoeira, ela não é religião

Essa é concerteza a associação mais usada pelas pessoas que desconhecem a história para com a capoeira, de que nossa arte nada mais é do que um disfarce para adorarmos supostos santos e orixás.

Mas essas pessoas devem lembrar que o tráfico e escravos na era colonial era feita entre escravos do BRASIL junto com escravos da ÁFRICA sendo assim acontecendo um verdadeiro intercâmbio forçado entre as culturas desses dois países.

Não estou dizendo que os africanos impuseram sua cultura na nossa, não é isso, mas que naturalmente essas culturas se mesclaram através da convivências nos navios negreiros e em seus alojamentos nos engenhos e nas grandes propriedades dos “Homens Brancos”.

A capoeira já era desenvolvida pelos escravos do Brasil onde o único instrumento tocado para embalar as “rodas de capoeira”eram o som das palmas e logo depois foi introduzido o berimbau pelos africanos e sucessivamente com o tempo os outros instrumentos.

E a religião na capoeira? Afinal com foi essa confusão?

Pois bem os negros escravos africanos tinhas seus cultos aos seus supostos deuses através de danças e cânticos onde eles invocavam e diziam verdadeiramente incorporar tais deuses.

Devo lembrar aos leitores deste pequeno artigo que não sou detentor da verdade ou influenciador tentando empurrar para vocês que a feitiçaria veio do continente Africano, até porque a mídia quando aborda tal assunto e enfatiza através de fatos e estudos que todas as religiões chamadas AFRO-BRASILEIRAS tem origem africanas como o próprio nome diz, lideres dessas religiões confirmam e até usam nomes africanos em seus rituais e até implantam dialetos antigos de origem africana em suas seções ou reuniões.

Capoeira gospel, inovação ou apelação do cristianismo moderno?

Atualmente vem crescendo o uso dos esportes como ferramenta de evangelização e não foi diferente com a capoeira essa arte que canta e encanta seus praticantes, não há dados concretos de quando, onde e qual foi o primeiro idealizador(a) desse movimento chamado capoeira gospel.

A referência mas antiga do uso da capoeira como ferramenta de evangelização no Brasil vem do estado de São Paulo do grupo de capoeira Nova Visão coordenado pelo mestre chocolate.

A capoeira realmente é fruto de Deus comprovado na Palavra através de algumas passagens como essas :

João 1:3 Esta escrito: “Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele e, sem Ele, nada do que foi feito se fez”.

Apocalipse 4:11 : “Tu és digno, Senhor e Deus nosso de Receber a Gloria, a Honra e o Poder por que todas as coisas tu Criastes, sim , por causa da Tua vontade vieram existir e foram criadas”.

Por isso temos certeza de que a capoeira é do Senhor que essa ferramenta de evangelização não é modismo nem tão pouco estamos tentando denegrir a Palavra, pelo contrário os grupos de capoeira gospel que atuam com seriedade e com base nos ensinamentos de Cristo são perseguidos e alvo de preconceito por alguns poucos que não conhecem nosso trabalho e nosso comprometimento primeiramente como Jesus, estamos simplesmente cumprindo a ordem de Cristo, que é o “ IDE “ do Senhor, Ele não disse: ide e pregai o evangelho a toda criatura “ de terno e gravata” ou tão pouco “de calça social ou camisa de botão” nem ao menos “pregar apenas através da igreja”.

“Ide e pregai o evangelho a toda criatura” simples assim e capoeira é a nossa forma de pregarmos e de transmitirmos o amor de Cristo para todos aqueles que conseguirmos alcançar.

Atualmente não se sabe quantos grupos de capoeira evangélicos existem mas sabe-se que esse número cresce numa grande velocidade e que seus praticantes adoram o Senhor Jesus e transmitem seu evangelho através da capoeira pela praticidade do grande alcance de pessoas através essa arte.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Vida com ou sem Deus, a escolha é nossa


Deus fez o homem para viver eternamente, isto é, nunca morrer. Mas o homem falhou, pecou e tornou-se mortal. Infelizmente o homem estragou o plano inicial de Deus e agora... Hebreus 9.27: “E, como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o  juízo”.

O juízo que vem depois está bem descrito, por Jesus Cristo, em Mateus 25.31 a 46, é uma clara separação entre dois grupos de diferentes pessoas. São dois destinos eternos.

O primeiro é de Vida Eterna COM Deus  

Dentre os textos bíblicos que atestam a vida eterna (céu) para os salvos em Cristo Jesus, vale destacar:

“Então dirá o Rei (Jesus) aos que estiverem à sua direita: “Vinde, benditos de meu Pai; Possui por herança o reino que está preparado desde a fundação do mundo” Mateus 25.34. Os salvos, colocados à direita, são as ovelhas do aprisco de Jesus;

“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” João 10.9 

O segundo é Vida Eterna SEM Deus:
 
“Então dirá aos que estiverem à sua esquerda. Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos!” Mateus 25.41. Esta pode ser uma dura doutrina da Bíblia. Mas é verdadeira! Os perdidos, os que não são do aprisco do Senhor, herdarão, tristemente, o castigo eterno.

Veja o final do Juízo em Mateus 25.46: E Jesus concluiu assim: E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”.  Também há muitos textos bíblicos que falam deste castigo eterno.

Seria Deus injusto ao propor esta separação? Não. Ele criou o homem para ser imortal e feliz.

O homem escolheu, e vive escolhendo, desobedecer. Portanto, Ele será fiel e justo ao recompensar os homens com o fruto da sua justiça. Cabe ao homem buscar, através de Jesus, a salvação eterna. Ele não precisa ter medo do Inferno. Ele precisa crer na salvação em Jesus.

Todavia, ninguém consegue viver sem ouvir a opinião de outras pessoas. Então perguntamos: o que fazer?

A solução é seguir os conselhos da Bíblia:

Escolhendo bem as companhias:

ICoríntios 15.33 nos recomenda que andar em boas companhias evita problemas: Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

Escutando os conselhos dos justos:

Provérbios 24.6 orienta: “Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.”.

Já em Provérbios 12.5 encontramos: “Os pensamentos do justo são retos; mas os conselhos do ímpio são falsos.”.

Buscando a resposta e o conselho de Deus:

Josué esqueceu de buscar o conselho do Senhor e foi enganado pelos Gibeamitas: “Então os homens de Israel tomaram da provisão deles, e não pediram conselho ao Senhor.” Josué 9.14.

Salmos 25.14 garante: “O conselho do Senhor é para aqueles que o temem, e ele lhes faz saber o seu pacto.”

Como diz o meu Pastor, viver sem Cristo, até dá, mas morrer sem Ele não dá, porém a decisão de viver ou morrer com ou sem Cristo é nossa, é individual, é minha e sua, todavia, as conseqüências dessa escolha são imutáveis e poderá ser terrível, pois determinará o lugar que Jesus nos colocará.

De que lado Jesus irá colocá-lo?

 
 
O mundo está em conflito. Enquanto erguemos monumentos À paz, investimos mais na guerra.

Enquanto falamos da necessidade de paz, armamo-nos até aos dentes, preparando-nos para os mais encardidos combates.

As tensões se agigantam entre as nações, dentro das famílias e até mesmo no sacrário da nossa alma. Somos uma guerra civil ambulante.

O homem está em conflito com Deus, com seu próximo e consigo mesmo. A paz será sempre um sonho utópico até que reine o Príncipe da paz.

As Escrituras nos falam de paz com Deus e paz de Deus. A primeira é um estado, a segunda um sentimento.

A paz de Deus nos fala de um relacionamento certo com Deus, fruto da reconciliação com ele, por meio de Cristo.

A paz de Deus é fruto da paz com Deus e tem a ver com um sentimento de gozo inefável, que inunda a nossa alma, mesmo em meio aos vendavais da vida.

Não há paz de Deus sem que primeiro se estabeleça a paz com Deus.

A paz com Deus é a raiz, a paz de Deus é o fruto. A paz com Deus é a fonte e a paz de Deus é o fluxo que corre dessa fonte.

Mas, o que de fato é a paz com Deus?

Ela é fruto da justificação, e justificação é um ato jurídico de Deus, declarando-nos inocentes e inculpáveis diante do seu tribunal, em virtude do sacrifício substitutivo de Cristo, em nosso favor e em nosso lugar.

Mediante a justificação, ficamos quites com a lei de Deus e com a justiça divina, não pesando mais sobre nós nenhuma condenação. Nossos pecados não são imputados a nós, pois foram lançados sobre Jesus na cruz e toda a justiça de Cristo é transferida para o nossa conta, de tal maneira que somos justificados no tribunal de Deus.

A justificação é um ato e não um processo; é feito no tribunal de Deus e não no nosso coração. Ela não tem graus, uma vez que todos os salvos são de igual forma justificados com base nos méritos de Cristo Jesus. Por isso, a paz com Deus é a mesma para todos os remidos. Nenhum salvo tem mais paz com Deus do que outro. Todos estão de igual forma reconciliados com Deus por meio de Cristo Jesus.

Já a paz de Deus difere de crente para crente. Nem todos os salvos a experimentam com a mesma intensidade. Ela não é um estado, mas um sentimento, fruto do nosso estreito relacionamento com Deus. Paulo diz que a falta dessa paz deixa o coração e a mente vulneráveis à ansiedade.

A ansiedade é uma espécie de estrangulamento da alma, quando somos sufocados pelas tensões que chegam das circunstâncias, dos relacionamentos estremecidos e da preocupação com as coisas materiais.

Quando buscamos a Deus em oração e o adoramos, dando graças por sua bondade, a ansiedade precisa bater em retirada e, a paz de Deus, como uma sentinela divina, passa a guardar nosso coração e a nossa mente em Cristo Jesus.

A paz de Deus é uma fortaleza ao redor da nossa mente e do nosso coração, da nossa razão e dos nossos sentimentos.

A paz de Deus é aquele descanso interior, em saber que Deus está no controle, que nossa vida está em suas mãos, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor estão tempestuosas. Não precisamos ser prisioneiros da ansiedade.

Se já fomos reconciliados com Deus, já temos a paz com Deus, e agora, podemos experimentar a paz de Deus!

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes